"A todas as populações afetadas, às vítimas e aos familiares atingidos, o PCP manifesta o seu pesar e a sua mais profunda solidariedade. Aos que, em todas as áreas da Proteção Civil, designadamente aos bombeiros e às forças de segurança, intervieram e intervêm ainda para minimizar danos e prejuízos, queremos transmitir o nosso mais profundo reconhecimento", disse o dirigente comunista João Frazão, durante uma conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 31 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.