O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, tinha anunciado na segunda-feira a realização de uma inspeção à Associação Raríssimas, com caráter “urgente, rigoroso e exigente” para “avaliar todas as dimensões da gestão” da equipa dirigida por Paula Brito e Costa.

Esta inspeção foi determinada após a divulgação, no sábado, de uma investigação da TVI sobre a gestão da Raríssimas e que mostra documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente da sua presidente, Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro em vários gastos pessoais.

Fonte oficial do Ministério do Trabalho indicou à Lusa que hoje foi dado início à inspeção na Associação Raríssimas, localizada na Moita, onde fica a Casa dos Marcos, unidade de saúde e apoio social da instituição.

O Ministério Público estava também já a investigar a instituição, após uma denúncia anónima.

Paula Brito e Costa anunciou na terça-feira ao Expresso que se demitia do cargo de presidente da Associação Raríssimas, depois da reportagem emitida da TVI.

Também o ex-secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, pediu no mesmo dia a demissão do cargo, depois de uma entrevista à TVI que surge na sequência da reportagem na qual se refere que foi contratado entre 2013 e 2014 pela associação "Raríssimas", com um vencimento de três mil euros por mês, tendo recebido um total de 63 mil euros.

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