O Conselho de Segurança Nacional, a mais alta instância de Defesa do Iraque, presidido pelo primeiro-ministro, Haidar Al-Abadi, afirmou em comunicado considerar uma “escalada perigosa” e uma “declaração de guerra” a presença em Kirkuk “de combatentes que não pertencem às forças de segurança regulares”.

O texto cita, nomeadamente, a presença de combatentes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) turco, considerado uma organização terrorista pela Turquia, a União Europeia e a NATO.

A relação entre Bagdad e Erbil degradou-se depois de o Governo autónomo do Curdistão iraquiano ter realizado um referendo sobre a independência da região, não vinculativo e considerado ilegal pelo governo central.

Kirkuk foi incluída no referendo, apesar de não pertencer ao Curdistão.

A cidade, etnicamente diversa, é administrada pelos curdos desde 2014, quando o exército iraquiano fugiu ao avanço dos ‘jihadistas’ do grupo Estado Islâmico. O Iraque exige agora recuperar o controlo da cidade e da província de Kirkuk, rica em petróleo.

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