Acompanhado de ventos que rondam os 250 quilómetros por hora (km/h), o furacão Irma dirige-se para a Florida, depois de passar por Cuba e pelas Bahamas, indicou o centro norte-americano.

Três furacões estão a progredir em simultâneo no Atlântico, depois das tempestades José e Katia passarem a esta categoria, juntando-se assim ao Irma.

O furacão José, que se encontra no Atlântico a 950 quilómetros a este das Antilhas Pequenas, evoluiu para a categoria 3, com ventos de 195 km/h, segundo o Centro Norte-Americano e Furacões.

Furacão José reforça-se e evolui para categoria 3 com ventos de 195 km/h
Furacão José reforça-se e evolui para categoria 3 com ventos de 195 km/h
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Do outro lado do Golfo do México, 300 quilómetros a nordeste da cidade mexicana de Veracruz, está o furacão Katia, com ventos de 120 quilómetros horários, que devem aumentar nas próximas 48 horas.

Este furacão está a deslocar-se lentamente, a seis quilómetros por hora, para o sudeste, e a sua trajetória deve manter-se nas próximas horas.

A província de Guantánamo, no extremo oriental de Cuba, começou a sentir, na noite de quinta-feira, os primeiros sinais da chegada do furacão Irma com chuvas intensas e fortes rajadas de vento.

Guantánamo é uma das sete províncias cubanas que se encontram em alerta pela passagem do furacão, de categoria 5, a mais elevada, que vai passar muito perto da costa norte da ilha.

As previsões não indicaram que o Irma vá atingir diretamente Havana, apesar de as ondas e aumento do nível do mar poderem provocar inundações na cidade, bem como chuvas e rajadas intensas de vento.

Há dois dias que a Defesa Civil está a preparar a chegada do furacão a Cuba, onde cerca de 700 mil pessoas foram retiradas das suas casas, além de 36 mil estrangeiros que se encontravam nos ‘cayos’ [pequenas ilhas rasas, arenosas, formadas na superfície de um recife de coral] de Santa María, Coco e Guillermo.

O mais recente balanço aponta para 14 mortos à passagem do Irma por várias ilhas das Caraíbas. Cerca de 1,2 milhões de pessoas foram já afetadas, um número que poderá alcançar os 26 milhões de pessoas, de acordo com a última previsão da Cruz Vermelha Internacional.

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