Segundo o responsável pelo programa de furacões do estado, Andrew Sussman, cerca de 5,6 milhões de pessoas deste estado receberam, até sexta-feira, uma ordem para deixarem as suas casas devido ao perigo mortal que o Irma representa.

“Não é esta noite, não é daqui a uma hora. É agora”, afirmou o governador do estado, Rick Scott, sublinhando a urgência da ordem para que os cidadãos se mudem para os abrigos que existem em todo o estado.

Scott ordenou na noite de quinta-feira, e até segunda-feira, o encerramento de todas as escolas e universidades públicas para que possam estar disponíveis como abrigos.

Mesmo assim, muitos centros de acolhimento no condado de Miami-Dade e Broward fecharam portas na sexta-feira depois de terem atingido a capacidade máxima.

Entre quinta e sexta-feira as estradas estaduais com direção a norte registaram engarrafamentos, naquele que é já considerado um êxodo sem precedentes de residentes e turistas.

A Florida Power & Light Company, uma das principais fornecedoras de eletricidade do estado, antecipa que pelo menos 4,1 milhões de clientes vão ficar sem energia como resultado do impacto do Irma.

A empresa, que é proprietária de centrais nucleares, informou que estas serão encerradas gradualmente e com antecedência perante o surgimento dos ventos.

Este furacão, o mais poderoso registado no Atlântico, causou pelo menos 18 mortos à passagem pelas Antilhas Menores e Porto Rico, e destruiu a ilha de Barbuda e a parte francesa de Saint-Martin.

Ciclone toca terra no norte de Cuba com categoria máxima

O furacão Irma, novamente de categoria 5, tocou terra no arquipélago de Camagüey, no norte de Cuba, na noite de sexta-feira, com ventos máximos de 260 quilómetros horários, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.

Às 23:00 de sexta-feira (04:00 de sábado em Lisboa), o olho do Irma estava a 190 quilómetros da cidade de Caibarien e avançava na direção oeste a uma velocidade de 20 quilómetros por hora.

O Irma recuperou a categoria de intensidade 5, a máxima na escala Saffir-Simpson, depois de ter perdido alguma força do longo de sexta-feira, passando a furacão de categoria 4.

Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, o Irma continuará a mover-se na direção oeste pela costa norte de Cuba, onde já obrigou à retirada de mais de um milhão de pessoas. O furacão deve depois virar para noroeste na direção da Florida, onde é esperado no domingo de manhã.

Este furacão, o mais poderoso registado no Atlântico, causou pelo menos 18 mortos à passagem pelas Antilhas Menores e Porto Rico, e destruiu a ilha de Barbuda e a parte francesa de Saint-Martin.

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