"Aos que por ignorância ou verbalismo atiram pedras para o ar, podemos assegurar que os eleitos da CDU nunca faltaram, em maioria ou minoria, à defesa dos interesses dos trabalhadores e das populações", afirmou Jerónimo de Sousa, num almoço-comício numa quinta dos arredores de Tomar, Santarém, no primeiro de 11 dias oficiais de campanha autárquica.

A bloquista Catarina Martins mostrara-se, na segunda-feira, na Marinha Grande (Leiria), onde hoje a caravana CDU encerra o dia, "absolutamente chocada" com o "silêncio cúmplice" da generalidade das autarquias enquanto eram destruídos os serviços públicos, garantindo que os bloquistas concorrem às eleições locais também para mudar esta realidade.

"Eles têm um pouco a síndrome da raposa, que vê um cacho de uvas, salta três vezes e não as apanha. Então, vira-se de costas, de forma desdenhosa, e diz: estão verdes, não prestam'. É a mesma conceção que têm em relação às autarquias", disse, em nova referência ao BE e à sua escassa implantação no poder local, recorrendo à fábula da raposa e das uvas do grego Ésopo, readaptada pelo francês La Fontaine.

Jerónimo de Sousa, elogiando a tradição de "trabalho, honestidade e competência" dos responsáveis locais eleitos pela CDU, afirmou ainda que "o pior cego é o que não quer ver" em relação a "esses concorrentes" que "vêm atacar as autarquias".

Para o líder da CDU, que junta comunistas, ecologistas e independentes e lidera 34 municípios e cerca de 200 freguesias, "virem agora culpar as autarquias e os autarcas por aquilo que aconteceu é, no mínimo, injusto e irresponsável".

O secretário-geral do PCP recordou os quatro anos de Governo PSD/CDS-PP e os cortes introduzidos naquele período de intervenção externa pela 'troika' da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.

"As populações ficam a ganhar porque a CDU é a grande força de esquerda no poder local. Sabem que os eleitos CDU não só asseguram uma gestão diferente e ao serviço das suas aspirações como encontram quem aja, organize e mobilize a luta em defesa dos seus direitos", continuou.

O secretário-geral comunista vincou que o seu partido e os integrantes da CDU nunca abandonou a defesa dos serviços públicos e dos direitos dos cidadãos.

"A CDU para além dos bons candidatos tem um projeto... funciona como equipa e não à procura de um artista que, de repente, descobre a pólvora e vem resolver os problemas", afirmou.

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