Adalberto Campos Fernandes começou hoje a ser ouvido pelos deputados da Comissão Parlamentar da Saúde sobre este surto. Antes do ministro, foram ouvidos sobre o mesmo assunto o conselho de administração do hospital, a diretora-geral da Saúde e o presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

Questionado pelo deputado Miguel Santos (PSD) sobre o relatório prometido por Adalberto Campos Fernandes para duas semanas após o conhecimento do surto, o ministro disse que a sua intenção era torná-lo público.

“A minha vontade é que o relatório pudesse ser tornado público”, disse, revelando que questionou a Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre esta possibilidade, mas foi indicado que o Ministério Público permitia a disponibilização do documento à Comissão Parlamentar da Saúde, mas não torná-lo público.

Miguel Santos quis ainda saber porque razão Adalberto Campos Fernandes se apressou em afirmar que o surto teria provavelmente na sua origem uma falha técnica, quando ainda hoje o hospital não tem essa garantia.

“Disse nessa altura, reafirmo e reitero que se trataria provavelmente de uma falha técnica. Fi-lo porque sou médico de saúde pública” e com base “nos primeiros dados do inquérito epidemiológico e da informação que chegava da área de cuidados, da assistência”, adiantou.

Para o ministro, esta afirmação “convalida-se a partir do momento em que a análise dá um ‘match’ [correspondência] perfeito entre o elemento biológico da torre de refrigeração e o encontrado nos doentes”.

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