Ao contrário do que se verificou o ano passado, a capital portuguesa desceu no ranking mundial, enquanto Zurique, a capital suíça, mantém-se como a cidade europeia mais cara, e também ela cai um lugar face ao ano passado.

O ranking das cidades mais caras do mundo é liderado por Luanda, seguida por Hong Kong, Tóquio, Zurique e Singapura.

África, Ásia e Europa são os continentes que "dominam na lista das localizações mais caras para emigrantes, são informações recolhidas do 23.º estudo Global Mercer sobre o custo de vida 2017.

O estudo compara ainda o preço de arrendamento de um T3, na capital portuguesa, que afirma custar cerca de 2.000 euros, com o arrendamento de uma habitação nas mesmas condições, em Luanda, que ronda os 12.000 euros.

Também em Londres uma ida ao cinema é três vezes mais cara do que em Lisboa e um café em Hong Kong pode ir até sete euros, de acordo com o estudo realizado em março, que tem como "medidas base" as taxas de câmbio em vigor nesse mês, bem como o conjunto de bens e serviços internacionais da Mercer.

"De acordo com o Estudo da Mercer - 2017 Global Talent Trends, salários justos e competitivos, bem como oportunidades de promoção estão no topo das prioridades dos colaboradores este ano – uma conclusão que decorre do atual clima de incerteza e de mudança", pode ler-se num comunicado hoje divulgado pela Mercer.

O diretor da Mercer Portugal refere que, “apesar de historicamente a mobilidade, a gestão de talento e a compensação serem geridas de forma independente, as organizações estão a adotar atualmente uma abordagem mais holística para melhorarem as suas estratégias de mobilidade".

Diogo Alarcão acrescenta que "é importante garantir a competitividade da compensação em processos de expatriamento e, por isso, as políticas de mobilidade devem ser determinadas com base no custo de vida, na moeda e na localização”.

A Mercer é responsável por desenvolver "estudos individuais referentes ao custo de vida e ao custo de arrendamento para cada uma das cidades analisadas", que no 23.º estudo anual revela "fatores como a instabilidade dos mercados imobiliários e a inflação de bens e serviços" como uma contribuição para o valor global das "expatriações no atual ambiente".

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