Num julgamento que começou na tarde de quarta-feira, sete dos onze magistrados do STF julgaram procedente dar andamento à denúncia, enquanto um apresentou posição contrária.

O julgamento será retomado na quinta-feira, mas já há uma maioria simples a favor do andamento da denúncia.

Michel Temer foi constituído arguido pela PGR na semana passada, acusado de cometer crimes de obstrução de Justiça e participação em organização criminosa.

A acusação foi baseada em depoimentos e indícios apresentados por executivos da multinacional do sector de carnes JBS, que fizeram um acordo para confessar crimes em troca de perdão judicial (denúncia premiada) e acabaram por comprometer Michel Temer.

Como a PGR suspendeu o acordo com a JBS por suspeitar que a empresa cometeu irregularidades, os advogados de Michel Temer queriam paralisar o caso.

Não é a primeira vez que Temer é arguido enquanto comanda o Governo do Brasil: escapou de um primeiro processo em agosto passado, ao vencer uma votação no plenário da Câmara dos Deputados (Câmara Baixa parlamentar).

Segundo a Constituição do Brasil, cabe aos membros da Câmara Baixa julgar se o chefe de Estado do país sul-americano pode ser processado criminalmente no exercício do seu mandato.

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