De acordo com a mesma fonte, um adolescente foi encontrado morto num dos dezasseis barcos à deriva, que estavam a transbordar de pessoas.

A associação Médicos Sem Fronteiras prestou cuidados a 1.145 pessoas a bordo de dois navios, no decurso das operações.

"Os estados da União Europeia continuam a fechar os olhos" e em 2017 "o mar continua a ser um cemitério", criticou a associação na rede social Twitter.

O diretor da Agência da Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-membros da União Europeia (Frontex) criticou recentemente as organizações não governamentais (ONG) que auxiliam imigrantes ao largo da Líbia, dizendo que incentivam o tráfico e colaboram mal com a polícia.

O número de mortos ou de pessoas desaparecidas no Mediterrâneo, provenientes da Líbia, chegou a 666 desde o início do ano, tendo sido de mais de cinco mil em 2016, de acordo com os dados mais recentes da organização internacional para as migrações.