Segundo a organização, mais de 3,1 milhões estão em situação crítica e 388.000 menores de 5 anos sofrem de má nutrição grave.

“Estamos alarmados com a dimensão desta crise, na qual cerca de 3.500 pessoas fogem por dia das suas casas à procura de comida e água para se manterem vivas”, disse a diretora regional do NRC, Gabriella Waaijman, que comparou este êxodo em massa à última crise de fome no país em 2011, quando morreram 260.000 pessoas.

Apenas no mês de setembro, cerca de 49.000 pessoas fugiram das suas casas, a maioria para campos situados nas zonas urbanas.

Muitas comunidades rurais da Somália converteram-se em cidades-fantasma depois do fracasso das colheitas e da morte do gado, que deixaram a população sem reserva de alimentos.

Várias organizações internacionais insistem, no entanto, que com o apoio financeiro ainda se está a tempo de evitar que se repita a situação de emergência humanitária que se viveu em 2011.

Apesar de a seca ser a principal causa da deslocação de pessoas na Somália este ano, a atividade do grupo terrorista Al-Shebab, que pretende instaurar um Estado islâmico, também provocou um elevado número de deslocados.

No sábado, um duplo atentado com camiões armadilhados matou mais de 300 pessoas na capital somali, Mogadíscio.

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