"É preciso começar a reconstruir em convergência de esforços, em conjunto, definindo que é prioritário a reconstrução da casa de primeira habitação", disse o chefe de Estado, no final do concerto em memória das vítimas dos incêndios.

O "concerto em memória das vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra", realizou-se hoje na igreja matriz, pelo Coro do Teatro Nacional de São Carlos, que interpretou o Requiem, de Gabriel Fauré (1845-1924).

Aos jornalistas, o Presidente da República salientou que é necessário que se comece a concretizar o anúncio feito hoje pelo ministro do Planeamento e Infraestruturas, de que dois terços das casas afetadas vão começar a ser reconstruídas a partir das próximas semanas.

"Vou acompanhar [as obras], vindo cá, pois tenciono neste verão vir muitas vezes, em vários momentos, precisamente para dar apoio ao que está a ser feito e mostrar como exemplo", sublinhou o chefe de Estado, salientando o "esforço notável" que está a ser feito e convicto de que "muito antes" do Natal deve estar concluída a recuperação das primeiras casas.

Antes de assistir ao concerto do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, juntamente com o ministro da Cultura e o chefe do Estado Maior do Exército, visitou, sozinho, as aldeias de Nodeirinho e Figueira, que registaram vários mortos e muita destruição.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, que se encontrou com familiares das vítimas, "as pessoas são muito, muito corajosas, e estão a reagir bem, com determinação e com solidariedade".

"Encontrei pessoas com uma fibra e uma coragem impressionante. Há aqui uma força vital e uma capacidade de reação, que prova a fibra de uma nação muito antiga e muito corajosa", disse.

Depois de concluída a recuperação das casas de primeira habitação, o Presidente da República ver os esforços canalizados para a recuperação da atividade económica e dos imóveis de segunda residência.

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas anunciou hoje em Castanheira de Pera a recuperação de dois terços das casas de primeira habitação afetadas pelos incêndios de Pedrógão Grande e Góis vão avançar de imediato.

"As obras até cinco mil euros, e são várias, e as que não necessitem de projeto e licenciamento vão avançar de imediato", disse Pedro Marques, no final de uma reunião com os presidentes dos sete municípios afetados.

Segundo o governante, nos sete concelhos atingidos pelos fogos - Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Penela, Góis, Pampilhosa da Serra e Sertã - estão identificadas 205 intervenções em casas de primeira habitação, das quais dois terços estão em condições de avançar de imediato.

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