Por sua vez, o chefe do Governo de Andorra, Antoni Martí Petit, considerou que este foi "um dia histórico" e "um momento muito importante para Andorra".

"Agradeço a sua presença. É uma honra ter vindo à festa nacional da Virgem de Merixtell. É uma honra também para todos os compatriotas portugueses que trabalham aqui e simboliza uma grande amizade entre dois povos, não de agora, mas de há muitos anos", acrescentou Martí.

No Santuário da Basílica de Meritxell, os dois responsáveis políticos assistiram juntos a uma missa, celebrada pelo bispo Joan Enric Vives i Sicília, que é copríncipe episcopal de Andorra, dividindo a chefia do Estado com o Presidente da República Francesa. No final, ouviu-se o hino do principado.

O Presidente da República referiu que a Festa da Virgem de Meritxell, padroeira de Andorra, junta "o dia nacional com uma cerimónia religiosa, que é histórica, que é evocativa e que é inspiradora".

Trata-se de "um caso singular" de um Estado que, não sendo confessional, "respeita essa tradição, respeita essa ligação", acrescentou.

Num balanço da sua curta visita oficial a Andorra, que termina hoje, o chefe de Estado declarou que "tudo tem corrido de uma forma excecional, a começar na presença impressionante dos portugueses, mas também no clima de fraternidade permanente entre os dois Estados, os dois povos, as duas comunidades, as duas pátrias".

Por sua vez, Antoni Martí disse que "há uma empatia pessoal com o Presidente, que também tem uma empatia visível com os seus compatriotas", e apontou Andorra como exemplo de "uma sociedade muito aberta a muitas nacionalidades".

O Principado de Andorra também foi visitado pelo anterior chefe de Estado português, há sete anos, em março de 2010.

Na altura, Aníbal Cavaco Silva deslocou-se ao Túnel dos Valires, em Andorra, para homenagear as vítimas do acidente ali ocorrido meses antes, em novembro de 2009, no qual morreram portugueses que trabalhavam em obras no local.

Marcelo Rebelo de Sousa também passou hoje por este túnel, onde fez um minuto de silêncio, falou com familiares dessas vítimas portuguesas e depositou uma coroa de flores, acompanhado pelo copríncipe episcopal e pelo chefe do Governo de Andorra.

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