Segundo o programa provisório que a agência Lusa teve acesso, Marcelo Rebelo de Sousa e restantes participantes (Finlândia, Alemanha, Hungria, Eslovénia, Malta, Itália, Letónia e Polónia) vão ser recebidos pelo anfitrião búlgaro, Rosen Plevneliev, em Plovdiv, a partir das 14:15 (12:15 em Lisboa).

“Como aumentar a confiança da União Europeia num período de riscos crescentes e de uma ordem internacional instável?” é um dos debates previstos, com alocução do especialista Ivan Krastev, presidente do Centro de Estratégias Liberais de Sofia e membro do Instituto de Ciências Humanas de Viena, pelas 15:45 (13:45 em Lisboa), no Museu Etnográfico de Plovdiv,.

Os diversos elementos do Grupo de Arraiolos vão ainda passear pelo centro histórico de Plovdiv antes do jantar oficial oferecido pelo Presidente da Bulgária, no restaurante Puldin, a partir das 19:30 (17:30 em Lisboa).

Na quinta-feira, já em Sofia, os trabalhos continuam no Museu de História Natural da capital com a sessão “Balcãs, transformação histórica de um campo de jogos dos interesses das grandes potências numa parte integrante da Europa unida”, às 10:00 (08:00 em Lisboa), e participação da vice-presidente da Comissão Europeia para o Orçamento, a também búlgara Kristalina Georgieva.

A conferência de imprensa conjunta final está agendada para as 11:30 (09:30 em Lisboa), no edifício Boyana, seguindo-se o almoço de encerramento, na Galeria Nacional de Arte de Sofia.

A Presidência da República Portuguesa mantém em aberto a hipótese de Marcelo Rebelo de Sousa ter ainda um encontro com a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Búlgara, provavelmente na chancelaria da Embaixada portuguesa.

A primeira reunião do género, então de seis chefes de Estado (Portugal, Alemanha, Finlândia, Hungria, Letónia e Polónia) ocorreu em outubro de 2003, na vila portuguesa de Arraiolos, por iniciativa do antigo presidente da República, Jorge Sampaio, subordinada ao tema do alargamento europeu a leste.