O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, foi recebido ao final da tarde frente à Escola Superior de Hotelaria, em Faro, por um grupo de meia centena de manifestantes, na sua maioria ligados a movimentos de contestação à sondagem e exploração de hidrocarbonetos, tendo conversado com alguns sobre a situação atual dos contratos.

Aos jornalistas, o chefe de Estado reiterou aquilo que dissera aos manifestantes, referindo que, no espaço de um ano, "houve uma melhoria substancial" no processo, já que dos cinco contratos que havia com o Governo para esse fim, existe agora apenas um e que ainda não está cumprido.

"A evolução que houve no espaço de um ano é impressionante e mostra que realmente as preocupações, que eram muitas há um ano, agora existem, mas são mais pequenas", declarou à entrada daquela escola, onde participou no encerramento do congresso “Pela excelência da economia do Algarve: superar bloqueios e vencer desafios”, promovido pela associação AlgFuturo.

De acordo com o Presidente da República, havia três contratos em vigor e dois para serem aprovados, sendo que os dois que eram para ser aprovados não foram.

"De três, dois foram rescindidos e um deles era 'onshore', em terra, ficou apenas dos cinco, um, que é a 40 quilómetros da costa de Aljezur", referiu, observando que esse furo tem que ser feito no espaço de um ano, mas "já passaram três meses e não foi feito", não havendo igualmente "autorização para exploração".

O Presidente da República prometeu que vai também receber os representantes das associações de moradores das ilhas barreira da Ria Formosa, onde deverão começar a ser demolidas construções antes do verão, ao abrigo do programa Polis, e prometeu estudar a situação, que “é muito antiga” e tem que ser apreciada.

“Há situações muito, muito diversas, mas eu tenho para mim que provavelmente a grande maioria dos que lá vivem, continuarão a viver", concluiu.

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