“Temos um acordo de coligação” entre os democratas-cristãos (CDU/CSU) e os sociais-democratas (SPD), disse Altmeier ao abandonar a última ronda de negociações.

“Negociámos longa e duramente nas últimas horas”, disse.

O acordo entre a União Democrata-Cristã (CDU), a União Social-Cristã (CSU) e o Partido Social-Democrata (SPD) não vai, contudo, levar ainda à formação de um Governo, mais de quatro meses depois das eleições de 24 de setembro, porque vai ser submetido à votação dos militantes do SPD, processo que deverá levar semanas.

Segundo o censo concluído na terça-feira pelo SPD, o acordo será submetido ao voto de 463.723 militantes, 24.339 dos quais se filiaram nas últimas cinco semanas.

Muitos sociais-democratas opõem-se à participação do SPD num governo de coligação, depois de a coligação com a CDU nos últimos quatro anos ter levado o partido ao seu pior resultado numas eleições gerais desde 1949, com 20,5% dos votos.

Se os militantes rejeitarem o acordo, as opções são um governo minoritário ou novas eleições.

O líder do grupo parlamentar da bávara CSU, Alexander Dobrindt, manifestou alívio com a conclusão do acordo, afirmando que era altura de “sair das trincheiras” e que os três partidos o fizeram “com êxito”.

“Estava na altura de termos a perspetiva de um Governo na Alemanha”, disse Dobrindt a jornalistas. “Portanto, é um bom dia”.
Segundo a agência DPA, o SPD fica com as pastas do Trabalho, Negócios Estrangeiros e Finanças e a CSU com o Interior.

[Notícia atualizada às 11h36]

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