“Estamos em contacto com as autoridades mexicanas e disponíveis para ajudar”, pode ler-se num comunicado da Comissão Europeia.

O executivo comunitário adiantou ainda que estão já em alerta os meios disponíveis para prestar auxílio de urgência e o Centro Europeu de Coordenação de Resposta a Emergências está a monitorizar a situação no terreno.

Numa carta ao Presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, o líder da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, manifestou a sua solidariedade e saudou os que “estão desde a primeira hora a ajudar e a salvar vidas”.

O epicentro do sismo, de magnitude 7,1 na escala de Richter, que ocorreu na terça-feira às 13:14 (19:14 em Lisboa), foi registado na fronteira do estado de Puebla e Morelos (centro), a 51 quilómetros de profundidade, segundo o centro geológico norte-americano (USGS).

O terramoto ocorreu depois de, no passado dia 07, um sismo de magnitude 8,2 — o mais forte desde 1932 –, ter causado 98 mortos no sul do país: 78 em Oaxaca, 16 em Chiapas e quatro em Tabasco.

O abalo de terça-feira, que causou o pânico na população, coincidiu com o 32.º aniversário do forte sismo que provocou milhares de mortos em 1985 e foi registado apenas duas horas depois de um simulacro de terramoto em todo o país.