No site Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA), pode ler-se no comunicado que "o local onde ocorreu o ataque (Hotel Le Campement Kangaba) é reconhecido e autorizado pela EUTM Mali como "Wellfare Center", centro de bem-estar em português, entre os períodos de atividade operacional dos militares que prestam serviço neste país".

Encontravam-se no local vários militares da Força Internacional de diversos países, entre os quais dois Portugueses.

Informa o EMGFA, em comunicado, que o segundo militar português saiu ileso deste ataque.

Já foi mandado instaurar um inquérito, no sentido de esclarecer as circunstâncias que envolveram o ataque terrorista em Bamako, acrescenta o documento.

O militar tinha 40 anos, era natural de Valongo e prestava serviço no Comando de Pessoal no Porto, disse à Lusa fonte do Exército. O Sargento-Ajudante Paiva Benido, casado e com duas filhas menores, integrava o contingente nacional na Missão de Treino da União Europeia no Mali, composto por 10 elementos.

"O General CEMGFA, em seu nome pessoal e das Forças Armadas, apresenta as sentidas condolências e o sentido pesar à família enlutada".

Grupo jihadista atacou este domingo um resort turístico no Mali

Um ataque ‘jihadista’ contra um complexo turístico perto de Bamako causou dois mortos este domingo, tendo duas dezenas de reféns sido libertados pelas forças especiais malianas, disse à agência France Presse o ministro da Segurança do Mali.

Até ao momento era apenas conhecido que uma das vítimas tinha nacionalidade franco-gabonesa.

Os atacantes gritaram “Allah akbar (Deus é grande)”, testemunharam várias das pessoas socorridas.

O último ataque terrorista visando ocidentais na capital do Mali remonta a março de 2016, contra o hotel Nord-Sud de Bamako, onde estavam instalados os militares instrutores da missão da União Europeia. Um atacante foi morto.

A 20 de novembro de 2015, um atentado contra o hotel Radisson Blu causou 20 mortos, além dos dois atacantes, tendo sido reivindicado pela Al-Qaida do Magrebe Islâmico, em conjunto com o grupo Al-Mourabitoune, do argelino Mokhtar Belmonkhtar.

O estado de emergência tem estado em vigor no Mali quase sem interrupção desde então.

[Notícia atualizada às 12h25]