"Acompanhamos [a situação na Autoeuropa] em articulação com o Governo, com o Ministério do Trabalho e com vários outros ministérios. Acompanhamos com preocupação", afirmou o governante, em resposta a uma questão do PSD sobre o que é que está a ser feito perante o impasse que se vive na fábrica de Palmela, durante a sua audição na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.

Caldeira Cabral disse ainda que "o problema é mais complexo", mas que "há um potencial e há uma plataforma em que esses acordos podem ser encontrados".

"Gostaria de saber qual a sugestão do PSD" sobre este tema, acrescentou o governante, que sublinhou: "O nosso trabalho tem sido no sentido de promover esse diálogo, de promover esse encontro de posições e é nesse sentido que vmaos continuar a trabalhar. Não é politizando o caso e não é também lançando dúvidas ou tornando isto um caso inédito".

Depois da rejeição pelos trabalhadores de dois pré-acordos sobre os novos horários negociados previamente com os representantes da Comissão de Trabalhadores (CT), a administração da Autoeuropa anunciou a imposição de um novo horário transitório, para vigorar no primeiro semestre de 2018, e a intenção de dialogar com a Comissão de Trabalhadores no que respeita ao horário de laboração contínua, que deverá ser implementado em agosto, depois do período de férias.

O novo horário transitório, que entra em vigor nos últimos dias deste mês, com 17 turnos semanais, prevê o pagamento dos sábados a 100%, equivalente ao pagamento como trabalho extraordinário, acrescidos de mais 25%, caso sejam cumpridos os objetivos de produção trimestrais.

Os trabalhadores da Autoeuropa, unidade da construtora automóvel Volkswagen em Palmela, aprovaram em dezembro uma proposta para uma greve de dois dias, em 02 e 03 fevereiro.

A CT e a administração têm novas reuniões sobre os novos horários marcadas para esta semana.

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