“Assistimos à modificação das condições gerais do mercado de trabalho com o aparecimento de fricções, de zonas territoriais e setoriais onde começam a escassear as qualificações adequadas para o desenvolvimento dos serviços”, disse hoje Vieira da Silva em audição no Parlamento.

Para o governante, tal justifica-se porque, apesar de Portugal ainda estar “200 a 250 mil postos de trabalho abaixo do valor mais alto da economia em termos de criação de emprego”, a população ativa continua a sentir os efeitos do “choque negativo da emigração” do período de recente de crise, ainda superior àquele valor, apesar de a emigração ter estancado.

“Do ponto de vista do equilíbrio entre oferta e procura do mercado de trabalho estaremos muito próximos do que estávamos antes da crise, ainda que com menos postos trabalho e menos criação de riqueza e isso explica, por exemplo, os desajustamentos entre oferta e procura”, considerou.

O ministro do Trabalho afirmou também que é o mercado de trabalho desequilibrado que explica a “ainda lenta recuperação do nível salarial em Portugal”.

Vieira da Silva considerou, por fim, que estas mudanças no mercado de trabalho terão de ter impacto nas políticas públicas de emprego e formação profissional.

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