Em resposta escrita a um pedido de esclarecimento da agência Lusa, o administrador delegado da Resulima, Rui Silva, adiantou que os trabalhos de construção da célula do aterro sanitário de apoio à Unidade de Confinamento, Preparação e Tratamento de Resíduos Urbanos de Paradela (UCPT) "estão em curso desde setembro de 2017, na freguesia de Paradela, Barcelos, sendo que o prazo de execução da obra é de 240 dias".

O novo aterro substituirá o que funciona em Viana do Castelo desde 1999 e que, segundo o acordo parassocial, tinha um prazo de validade de 11 anos.

O novo aterro está a ser construído numa área próxima à antiga lixeira de Laúndos, ocupando uma mancha de terreno de cerca de 12 hectares.

Segundo o administrador da Resulima, o novo aterro sanitário tem uma capacidade de receção de 800 mil metros cúbicos de resíduos.

"A sua vida útil dependerá do ritmo a que a deposição de resíduos for efetuada, que por sua vez dependerá dos hábitos de prevenção, reutilização e reciclagem que se pretende implementar", adiantou.

Segundo aquele responsável, o aterro atual será desativado "logo que haja condições para se iniciar a exploração na UCPT de Paradela".

Situado na freguesia de Vila Fria, na margem esquerda do rio Lima, o aterro sanitário do Vale do Lima e Baixo Cávado, recebe resíduos desde dezembro de 1998. “No final de 2016, registava um volume ocupado de 1.600.000 metros cúbicos de resíduos", referiu a fonte.

Com a entrada em funcionamento do novo equipamento, o aterro "será selado e monitorizado, de acordo com a legislação vigente".

O aterro sanitário do Vale do Lima e Baixo Cávado é gerido pela Resulima, sociedade que tem como acionistas as câmaras de Barcelos, Esposende, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez (detêm 49% do capital) e a Empresa Geral do Fomento (51%).