O novo balanço foi avançado pelo senador Abshir Abdi Ahmed, que disse ter recolhido a informação junto de médicos de hospitais que visitou hoje.

Muitos cadáveres estão nas morgues dos hospitais por identificar e muitos feridos apresentam queimaduras graves.

Um camião bomba explodiu este sábado às portas de um hotel no centro de Mogadíscio, capital da Somália, junto a edifícios governamentais, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais. Duas horas mais tarde, uma outra explosão ocorreu junto de um movimentado mercado.

De acordo com o capitão da polícia, Mohamed Hussein, muitas das vítimas morreram nos hospitais devido aos ferimentos provocados pela explosão. Segundo o capitão da polícia, o camião tinha suscitado suspeitas e estava a ser seguido por agentes no momento em que explodiu.

O presidente da Somália, Mohamed Abdullahi Mohamed, declarou três dias de luto nacional e, como milhares de cidadãos, foi doar sangue, apelando a “todo o povo somali” para que faça o mesmo.

“O hospital está assoberbado, com muitos mortos e feridos. Recebemos pessoas que perderam os membros na explosão. É verdadeiramente horrível, como nunca vimos antes”, relatou o diretor do hospital Medina, Mohamed Yusuf.

Ao longo da noite, socorristas com lanternas mantiveram as buscas por sobreviventes nos escombros do Hotel Safari, que fica perto do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O Governo somali atribuiu o ataque às milícias Al-Shabab, ligadas à Al-Qaida, e qualificou o ataque de “desastre nacional”. O grupo ‘jihadista’, ramo da Al-Qaida na Somália, luta para instaurar um Estado Islâmico wahabita no país.

[Notícia atualizada às 16h23]

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