“Não há nenhum resultado garantido, não há nenhum voto que esteja nas urnas antes do dia 01 [de outubro]. Só no dia 1 à noite é que saberemos quem é o vencedor das eleições”, afirmou Fernando Medina.

Em declarações aos jornalistas no mercado da Ajuda, onde falou com comerciantes e clientes, o candidato aproveitou para dar uma “palavra sobre a campanha”, destacando que tem sentido “um grande apoio popular, um grande carinho por parte das pessoas da cidade”.

Na sua ótica, isso reflete “o que foi feito no último mandato, no que toca ao “avanço da cidade, da economia da cidade – mais oportunidades de emprego –, de uma nova visão para o espaço público”.

Fernando Medina acrescentou que também tem recebido “muito incentivo e muitas palavras de força” para continuar no cargo, que ocupou em abril de 2015, aquando da saída do então presidente do município, António Costa, para se candidatar a primeiro-ministro.

“Para que isso aconteça, é preciso que todos vão votar no próximo dia 01”, lembrou.

Segundo o candidato, os munícipes que querem “a continuação deste processo de modernização da cidade de Lisboa, de mais emprego, de mais oportunidades, de melhoria da qualidade de vida e do espaço público, […] um salto na melhoria do transporte público pela primeira vez em muitas décadas, mais habitação acessível para os jovens, mais centros de saúde para os mais idosos e mais pavimentos confortáveis” só têm “uma alternativa”.

Até porque, continuou, “o PS é a única candidatura com um verdadeiro compromisso com a cidade […], de quem não aspira a mais nada do que servir Lisboa e os lisboetas”.

Na visita ao mercado, foram mais as palavras positivas do que negativas, ainda que tenha ouvido lembretes para a câmara apostar naquela infraestrutura.

“Ó Medina, isto está no papo”, gritou um comerciante para o candidato e a sua comitiva.

Mas o cabeça de lista do PS não se deixou deslumbrar: “Não está não, é preciso que vá votar”.

Nas eleições de 1 de outubro concorrem à presidência da Câmara de Lisboa Assunção Cristas (CDS-PP/MPT/PPM), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Teresa Leal Coelho (PSD), o atual presidente, Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (PDR/JPP), António Arruda (PURP), José Pinto-Coelho (PNR), Amândio Madaleno (PTP) e Luís Júdice (PCTP-MRPP).