“Não vai haver discriminação em relação aos polícias. Se houver descongelamentos na função pública em 2018 será para todos. Se for faseada será para todos”, disse à agência Lusa o presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues, no final de uma reunião com Constança Urbano de Sousa.

Paulo Rodrigues adiantou que saiu da reunião esclarecido, tendo em conta que existia a dúvida quanto aos polícias manterem ou não congeladas as carreiras remuneratórias no próximo ano.

O esclarecimento da ministra da Administração Interna surge antes da manifestação marcada para quinta-feira, em Lisboa, pela Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, estrutura que reúne elementos da PSP, GNR, SEF, Polícia Marítima, ASAE e guardas prisionais.

Paulo Rodrigues afirmou que a manifestação não vai ser desconvocada, uma vez que os motivos do protesto não estão apenas relacionados com o descongelamento das carreiras, mas com “a falta de resolução de um conjunto vasto de problemas”, que abrange todas as forças e serviços de segurança.

No caso da PSP, o presidente do maior sindicato da Polícia sublinhou que continuam os problemas ao nível das infraestruturas, fardamento, equipamento de proteção individual, meios e equipamentos, tendo existido ao longo deste ano “uma falta de investimento”.