O exército turco lançou no sábado uma operação de grandes dimensões sobre a região de Afrine, batizada como “Ramo d’Oliveira”, multiplicando os ataques aéreos e os bombardeamentos da artilharia contra posições das Unidades de Proteção do Povo (YPG), uma milícia curda que Ancara considera “terrorista”.

Um anterior balanço de ataques à aldeia de Jalbara dava conta de oito mortos pertencentes à mesma família de deslocados originários da vizinha província de Idleb, precisou o diretor do OSDH, Abdel Rahman.

Horas antes, o porta-voz das YPG, Birusk Hasakeh, tinha também relatado a ocorrência de ataques, acusando a aviação militar turca de ter cometido “um massacre”.

Em imagens enviadas por este porta-voz à agência noticiosa francesa AFP, podem ver-se socorristas curdos a retirar cadáveres ensanguentados de uma estrutura de betão destruída.

No sábado, Hasakeh indicara que dez pessoas, sete das quais civis, tinham sido mortas nos bombardeamentos turcos, o que perfaz um total de 18 civis mortos desde que se iniciou a ofensiva aérea e terrestre da Turquia sobre a região de Afrine.

Ancara acusa as YPG de serem o braço armado na Síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização classificada como “terrorista” pela Turquia e seus aliados ocidentais e que desde 1984 leva a cabo em território turco uma sangrenta guerrilha.

Mas as YPG são também a espinha dorsal das Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança de combatentes curdos e árabes apoiada pelos Estados Unidos na sua luta contra o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico.

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