"Ricardo Espírito Santo Silva Salgado foi, esta manhã, constituído arguido e encontra-se a ser interrogado pelo Ministério Público, no âmbito da designada Operação Marquês, que corre termos no Departamento Central de Investigação e Acção Penal", pode ler-se no comunicado da PGR.

Segundo a PGR, Ricardo Salgado “é suspeito da prática de factos suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção, abuso de confiança, tráfico de influência, branqueamento e fraude fiscal qualificada”.

Ricardo Espírito Santo Silva Salgado foi hoje de manhã constituído arguido e encontra-se a ser interrogado no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), no âmbito da ‘Operação Marquês’, na qual um dos arguidos é o antigo primeiro-ministro José Sócrates.

O processo 'Operação Marquês' conta com quase duas dezenas de arguidos, entre os quais José Sócrates, que esteve preso preventivamente mais de nove meses, e que está indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito.

Entre os arguidos estão o empresário Helder Bataglia, Ricardo Salgado, o ex-ministro socialista Armando Vara e a filha, Carlos Santos Silva, empresário e amigo do ex-primeiro-ministro, Joaquim Barroca, empresário do grupo Lena, João Perna, antigo motorista do ex-líder do PS, Paulo Lalanda de Castro, do grupo Octapharma, Inês do Rosário, mulher de Carlos Santos Silva, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e os empresários Diogo Gaspar Ferreira e Rui Mão de Ferro.

Dois anos após o início da investigação, que a 20 de novembro de 2014 fez as primeiras detenções, a investigação do Ministério Público continua sem que exista acusação ou arquivamento, estando prevista uma decisão do DCIAP em março.

(Notícia atualizada às 14h02)

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