"Há um grande entusiasmo à volta disto [OPJovem]. Nesta fase, o essencial é pôr os jovens a participar e foi isso que hoje aqui fizemos [Castelo Branco], dar o pontapé de saída para essa participação dos mais jovens", explicou à agência Lusa, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo.

O governante, que se deslocou a Castelo Branco para presidir às comemorações do Dia do Associativismo Jovem, no Instituto Português da Juventude (IPDJ) de Castelo Branco, explicou que se trata de uma experiência que decorre de o país ter, pela primeira vez, um orçamento participativo a nível nacional (Orçamento Participativo Portugal).

"A determinada altura, entendeu-se como útil que uma parte desse OPP fosse efetivamente para a juventude e é isso que, no fundo, estamos a testar numa experiência pioneira, não só no país, como a nível mundial", sustentou.

O OPJovem tem uma dotação de 300 mil euros para este primeiro ano, sendo que estão definidas áreas de intervenção que incluem a educação, ciência, cultura e agricultura para o território continental e as áreas da justiça e administração interna para as regiões insulares dos Açores e da Madeira.

Para facilitar a distribuição dos projetos, os participantes podem apresentar as suas ideias para o país ou para uma das seguintes regiões: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira.

Do total dos 300 mil euros, a distribuição para os projetos nacionais é de 37.500 euros, sendo que para cada uma das sete regiões o valor será o mesmo.

Cada projeto não poderá ultrapassar o montante de 18.750 euros.

O OPJovem é um processo deliberativo, ou seja, são os cidadãos portugueses ou estrangeiros a residir legalmente em Portugal, com idades entre 14 e os 30 anos, que podem apresentar propostas e votar nos projetos finalistas.

O Governo compromete-se a respeitar a decisão dos participantes, executando os investimentos vencedores no nível nacional e em cada uma das sete regiões.

"Desde logo, o que espero é uma forte participação dos jovens, uma vez que lhes está a ser dada esta oportunidade. Sempre que o Governo, seja a administração central ou local, apresenta oportunidades para os jovens participarem, eu acho e sei que os jovens agarram essas oportunidades e participam", concluiu.

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