Cerca de sessenta historiadores, teólogos e sacerdotes emitiram um documento acusando o Papa de espalhar a heresia identificando sete "heresias" possíveis contidas em "Amoris Laetitia",

Neste documento tornado público na semana passada é pedido ao Papa que proceda à revisão da "Amoris Laetitia”.

O documento de 25 páginas e intitulado "Correção de afiliados de haeresibus propagagatis" (Correção filial em relação à propagação de heresias) terá sido enviado ao Papa no dia 11 de agosto.

Entre as sete “heresias” identificadas está a abertura aos católicos divorciados que voltaram a casar.

Num encontro com alguns jesuítas durante a sua recente visita à Colômbia o Papa Francisco fez um esclarecimento sobre o assunto hoje publicado na revista da Companhia de Jesus "Civiltà Cattolica”.

"Aproveito a oportunidade para dizer uma coisa. Porque ouço muitos comentários - respeitosos porque dizem que são filhos de Deus, mas errados - sobre a Exortação Apostólica pós-sinodal", disse Francisco em resposta a uma pergunta dos jesuítas.

Na primeira declaração de Francisco sobre o assunto, o Papa disse aos jesuítas colombianos que "para entender Amoris Laetitia você deve lê-lo do começo ao fim". Comece com o primeiro capítulo, continue para o segundo e assim por diante, e reflita. Foi dito no sínodo".

O Papa Francisco disse também que "alguns argumentam que a moralidade que está na base de" Amoris Laetitia "não é uma moral católica ou, pelo menos, que não é uma moral segura".

Contudo defende que a moralidade de 'Amoris Laetitia' é a de São Tomé.

Além do documento que terá sido enviado ao papa, quatro cardeais - Raymond Burke, Walter Brandmueller, Carlo Caffarra e Joachim Meisner - escreveram uma carta com quatro dúvidas doutrinárias sobre este documento e pediram esclarecimentos.

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