“Cristo, o nosso único salvador, regressamos a ti também este ano com o olhar baixo de vergonha e o coração cheio de esperança. Vergonha por todas as imagens de devastação, de destruição e de naufrágio que se tornaram normais na nossa vida”, disse.

Francisco recordou “o sangue inocente, diariamente derramado, de mulheres, crianças, migrantes e pessoas perseguidas pela cor da sua pele, a sua etnia ou estrato social e pela sua fé” em Cristo.

O papa, envergando um longo casaco branco, presidiu hoje à Via Sacra, que marca a Sexta-Feira Santa.

Milhares de crentes enfrentaram hoje excecionais medidas de segurança à medida que chegavam ao Coliseu de Roma. Freiras, turistas e romanos acenderam velas e alguns pais pegavam nos filhos às cavalitas para que pudessem ver o papa, enquanto este ouvia leituras em voz alta sobre como Jesus sofreu antes de ser crucificado.

Esta foi a primeira Sexta-Feira Santa desde os ataques com camiões em Nice, Berlim, Londres e Estocolmo, que aumentaram o receio na Europa em relação a grandes ajuntamentos de pessoas.

As ruas nas imediações do Coliseu foram encerradas ao trânsito, veículos armados bloquearam cruzamentos, cães pisteiros estiveram na rua em força e os agentes da polícia eram em maior número do que é habitual.

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