Créditos Imagem: Hugo Lima (www.hugolima.com)

Em comunicado, o município liderado pelo socialista Vítor Paulo Pereira revelou que o projeto, "em fase de estudo preliminar, prevê a criação de 15 a 20 fogos de habitação, representando uma capacidade de alojamento de aproximadamente 80 pessoas, 20 famílias".

O empreendimento, previsto para um terreno camarário, "contará ainda com um piso de estacionamento e com todas as condições de conforto e acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada atualmente exigidas".

Segundo a Câmara de Paredes de Coura, o projeto "vem dar resposta à crescente procura de habitação", aproveitando um conjunto de apoios do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e de benefícios fiscais".

"Pretendemos sustentar a fixação de jovens e assegurar disponibilidade de mão-de-obra para uma indústria em crescimento, como se constata pelo aumento de 700% do volume de bens produzidos para exportação e que colocam Paredes de Coura à frente dos 85 concelhos que compõem a Região Norte de acordo com o estudo "Norte Conjuntura" da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR-N) no período de 2013 a 2015", afirmou o autarca, citado na nota enviada à imprensa.

Vítor Paulo Pereira destaca ainda que a distinção atribuída, recentemente, a duas das mais dinâmicas empresas de Paredes de Coura, a Doureca - PME Excelência 2016 - e Kyaia, dirigida pelo empresário Fortunato Frederico, que recebeu o Prémio Excelência na Liderança".

"Além do direito constitucional, a habitação é fundamental para suportar o crescimento industrial como é indispensável para fixar e captar talento", sustentou Vítor Paulo Pereira, defendendo que "os jovens, no início de vida, devem ter acesso a habitação a bom preço, com qualidade, conforto, 'design' e gosto".

"Queremos estimular o emprego ligado à tecnologia e à inovação. E este projeto é um grande estímulo a quem deseja viver e trabalhar em Paredes de Coura", disse.

O projeto, em fase de estudo preliminar, "pretende possibilitar e incentivar a compra de habitação própria permanente, ou alargar o mercado de arrendamento, às famílias com menor poder aquisitivo, tanto para a população residente como para as pessoas que se queiram fixar no concelho".