“Quando tivermos o pedido na mesa prometo que será o mais rápido possível”, afirmou Maroš Šefčovič, em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à Efacec Electric Mobility.

“Tudo depende de quando recebermos o pedido português. Assim que o recebermos, tentaremos fazê-lo [disponibilizar a ajuda financeira] o mais rapidamente possível”, acrescentou o também comissário da Energia, questionado pelos jornalistas sobre o apoio da União Europeia (UE) para a recuperação da zona de Pedrógão Grande, onde os incêndios de junho provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos e consumiram mais de 53 mil hectares.

Maroš Šefčovič sublinhou, ainda, que tem havido uma “colaboração próxima” com o Governo português relativamente a este caso e que, “sempre que houve um pedido” de Portugal relativamente a problemas do género, os restantes países da UE “estiveram prontos para ajudar Portugal imediatamente”.

Os fogos deste ano da região Centro afetaram aproximadamente 500 habitações, quase 50 empresas e os empregos de 372 pessoas.

Os prejuízos diretos dos incêndios ascendem a 193,3 milhões de euros, estimando-se em 303,5 milhões o investimento em medidas de prevenção e relançamento da economia.

O ministro do Planeamento e Infraestruturas disse na sexta-feira que a candidatura ao Fundo de Solidariedade da União Europeia para a região afetada pelos incêndios na região centro deverá ser entregue na próxima semana, após trabalho de levantamento de necessidades.

“Iniciamos contatos para entregar a candidatura ao Fundo de Solidariedade na próxima semana”, afirmou Pedro Marques, que está a ser ouvido na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.

O governante recordou que poucos dias após a tragédia houve uma reunião com a comissária europeia que tutela esta área e que foi iniciado “o processo que há de permitir a programação do Portugal 2020”.

O ministro salientou que a candidatura ao fundo de solidariedade tem de estar sustentada no levantamento das necessidades, o que foi terminado na semana passada, e mesmo na quinta-feira foi realizada uma reunião com a Comissão Europeia sobre a reprogramação do programa Portugal 2020.

O processo de recuperação de habitações, que era a prioridade definida pelo Governo, já se iniciou e, segundo Pedro Marques, hoje começaram as obras da quarta habitação.

“Estou convencido que nos próximos meses largas dezenas de casas” vão ter as necessárias intervenções, apontou.

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