De acordo com um balanço provisório, até às 09:30 (02:30 em Lisboa) tinham sido contabilizados 175 feridos.

Após uma análise preliminar, a Comissão Nacional de Gestão de Catástrofes da China admitiu, na terça-feira, a possibilidade de existirem pelo menos cem mortos e milhares de feridos, estimando ainda danos em mais de 130 mil casas.

O terramoto de magnitude 6,5 ocorreu às 21:20 (14:20 em Lisboa) numa zona remota de Sichuan, não muito longe da zona onde um sismo de magnitude 8 fez 87 mil mortos e desaparecidos em 2008, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que monitoriza a atividade sísmica mundial.

O abalo, cujo epicentro foi localizado a 284 quilómetros a norte da capital da província, Chengdu, ocorreu a dez quilómetros de profundidade, acrescentou o USGS.

Para os serviços geológicos da China, o sismo teve uma magnitude de sete e um hipocentro a 20 quilómetros.

A área atingida pelo terramoto inclui nomeadamente o parque nacional de Jiuzhaigou, uma região remota no planalto tibetano inscrita na lista do Património Mundial da UNESCO e um popular ponto turístico.