A lista, que inclui 72 chefes ou ex-chefes de Estado, foi divulgada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, que agrega mais de cem meios de comunicação. A série de nomes - já conhecida como "Os documentos de Panamá" - inclui o rei da Arábia Saudita, elementos próximos do Presidente russo Vladimir Putin, o presidente da UEFA, Michel Platini, e a irmã do rei Juan Carlos e tia do rei Felipe VI de Espanha, Pilar de Borbón.

A Mossack Fonseca, especialista na gestão de capitais e patrimónios, negou à agência espanhola Efe qualquer vinculação a delitos que possam ter cometido centenas de milhares de clientes, de acordo com informações tornadas hoje públicas. Ramón Fonseca Mora, sócio da empresa, disse que a companhia tem 40 anos de atividade legal e que criou 240 mil estruturas jurídicas, sem ter sido acusada ou condenada por qualquer crime.

Segundo a imprensa, a empresa comunicou aos seus clientes que foi alvo de um ataque informático e que os seus dados poderão ter sido afetados. A fuga de documentação revelada hoje pôs a descoberto os bens de 140 responsáveis políticos ou personalidades em paraísos fiscais.

O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação precisa, na sua página na internet, que mais de 240 mil entidades "offshore" aparecem, em 11,5 milhões de documentos, ligadas a mais de 200 países e territórios.

Pessoas ligadas ao Presidente russo, Vladimir Putin, por exemplo, terão desviado mais de dois mil milhões de dólares (mais de 1.750 milhões de euros) com a ajuda de bancos e sociedades fictícias, relata a imprensa.

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