A conclusão é baseada em dados globais de pesca de cefalópodes (moluscos que têm a cabeça rodeada de tentáculos), que foram analisados por investigadores da Universidade de Adelaide, na Austrália. "As nossas análises mostraram que a abundância de cefalópodes aumentou desde a década de 1950, um resultado notavelmente consistente em três grupos diferentes", disse a principal autora do estudo, Zoe Doubleday.

A investigadora afirma que os cefalópodes podem estar a beneficiar da mudança de temperatura no ambiente, devido ao seu "conjunto único de características biológicas, que incluem crescimento rápido, curta expectativa de vida e desenvolvimento flexível".

O estudo não especifica qual foi, quantitativamente, o aumento do número de exemplares destes moluscos, nem quantos existem hoje, ou quantos existiam nos anos 1950. Diz, no entanto, que o aumento da quantidade de cefalópodes é evidente no mundo todo, de acordo com dados recolhidos nos maiores oceanos do planeta.