Uma das informações avançadas pela Pordata, após análise dos novos dados é que, descontado o efeito da diferença de nível de preços entre países, em 2015, Portugal fazia parte do grupo de países com menor consumo de energia final por cada milhão do PIB e ocupava a 7.ª posição da lista que tinha a Finlândia com o maior consumo.

Outra conclusão que a Pordata tira da análise dos dados é, por exemplo, que, nos últimos 20 anos, “todos os países da UE28 [União Europeia a 28] registaram uma diminuição das emissões de gases com efeito de estufa por cada milhão de euros do PIB”.

Enquanto a Roménia foi o país que registou a maior redução, em termos relativos, nas emissões de gases com efeito de estufa face à riqueza criada, “Portugal encontra-se no grupo de países com a variação mais baixa, ou seja, que registou menor redução em termos relativos”.

Por cada milhão de euros do PIB, “Portugal reduziu, em 2014, as emissões de gases com efeito de estufa para praticamente metade do valor de 1995″, acrescenta.

A energia “é um dos fatores determinantes na competitividade das atividades económicas” e, nas últimas duas décadas, aumentou “de forma significativa” a necessidade de avaliar a eficiência na utilização da energia e as alternativas energéticas com menos impacto nas alterações climáticas, refere a Pordata para explicar os novos quadros da Economia da Energia.

Por isso, o tema “Ambiente, Energia e Território” passou a integrar dados a partir de 1995 sobre consumo de energia e emissões de gases com efeito de estufa em relação à riqueza económica criada.

Os dados que agora ficam disponíveis também permitiram à Pordata dizer que, “entre 1995 e 2015, a produção de energia primária renovável por milhão de euros de riqueza criada (PIB) diminuiu em Portugal 21%”, especificando que se fala de produção primária quando os recursos naturais são explorados na sua forma bruta.

Em 2015, segundo a base de dados, Portugal registava um valor superior à média da UE e estava na 13.ª posição do ‘ranking’ dos países com maior consumo de eletricidade face à riqueza criada, quando, em 1995, era o 3.º com menor consumo de energia elétrica, a seguir à Itália e ao Chipre.

A agricultura e pescas “é o setor económico que tem evidenciado acréscimos nos últimos 20 anos, no consumo de eletricidade face à riqueza gerada por esse setor (VAB) [Valor Acrescentando Bruto] e Portugal não é exceção, tendo o seu valor praticamente duplicado entre 1995 e 2015″, acrescenta.

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