“As Forças Armadas, pela natureza própria das suas funções nunca poderão ser minimizadas ou menorizadas na sociedade portuguesa porque além de servirem Portugal como esteio essencial de sobrevivência, unidade e independência nacionais cumprem missões que suprem insuficiências e debilidades da própria sociedade civil”, declarou.

O Presidente da República discursava no Laboratório Militar, em Lisboa, na cerimónia em que assinalou os 100 anos daquela estrutura do Exército, condecorada hoje por proposta do ministro da Defesa com o título de membro honorário da Ordem Militar de Avis.

Marcelo Rebelo de Sousa inaugurou um novo equipamento do Laboratório Militar que permite a identificação genética dos restos mortais de militares portugueses quando não forem viáveis a identificação pelos registos dentários ou pelas impressões digitais.

O Presidente da República deu o Laboratório Militar como exemplo de uma estrutura militar que “supre insuficiências e debilidades da sociedade civil”, lembrando que produz medicamentos essenciais ao Serviço Nacional de Saúde que a indústria farmacêutica deixou de fabricar por não ter interesse comercial.

“Para quantos por outra vez duvidam da importância do papel do Estado na sociedade e por apelo liberal ou por preocupação `desestatizadora´ não entendem como é fundamental uma intervenção como esta, e para quantos se esquecem do papel único e insubstituível das Forças Armadas no quadro da Defesa Nacional este século é um exemplo eloquente e esta instituição é uma instituição paradigmática”, declarou.

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