A mesma fonte adiantou que durante esta operação, realizada no domingo em vários locais do distrito de Lisboa, foram apreendidos mais de 700 quilogramas de droga, 14 armas de fogo, incluindo metralhadoras e pistolas Glock.

Segundo a PSP, as três armas faziam parte das 57 pistolas Glock que foram furtadas há mais de um ano da direção nacional da Polícia de Segurança Pública, em Lisboa.

Outras três armas foram detetadas, no ano passado, pelas autoridades espanholas em Ceuta.

O extravio destas 57 armas foi detetado na sequência da apreensão de uma arma de fogo da polícia durante uma operação policial que decorreu no Porto, em janeiro de 2017.

Do depósito das armas da direção nacional da PSP, onde estão armazenadas algumas armas que não estão distribuídas aos polícias ou aquelas que pertencem a efetivo policial que não necessita de andar armado, foram também extraviadas, juntamente com as 57 Glock, os respetivos estojos, carregamentos e os kits de limpeza.

Na altura foram suspensos os dois agentes responsáveis pela listagem das armas, aberto um inquérito e uma comunicação ao Ministério Público para efeitos de investigação criminal.

O inquérito interno da PSP, instaurado por ordem da então ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, apontou para “falhas na área da supervisão e controlo”, tendo sido abertos processos disciplinares aos elementos da “cadeia hierárquica” do Departamento de Apoio Geral da direção nacional.

Na altura, o Ministério da Administração Interna determinou também a realização de “um inventário rigoroso” de todas as armas e munições existentes na PSP, GNR e SEF.

A PSP remete mais esclarecimentos sobre a operação realizada no domingo para uma conferência de imprensa na Divisão de Investigação Criminal da PSP, em Lisboa.

[Notícia atualizada às 17:19]