Em comunicado enviado à Lusa, a Câmara Municipal esclarece que aqueles 30 refugiados vão-se juntar aos 43 oriundos de Eritreia, Etiópia, Síria e República Centro Africana que já estão no concelho ao abrigo do Plano de Ação denominado “Guimarães Acolhe”.

Os yazidis são uma minoria religiosa que tem sido alvo de perseguição e massacres na Síria e no Iraque por parte dos apoiantes do Estado Islâmico.

Para Guimarães seguem oito famílias yazidi compostas por nove mulheres, oito homens e 13 crianças.

Segundo o texto, o “Guimarães Acolhe” surgiu do "imperativo humanitário" sentido pelo município e pelas 17 instituições que subscreveram aquele plano "em responder ao apelo do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e do Governo português para prover o acolhimento de pessoas com necessidade de proteção internacional".

O objetivo da autarquia é "proporcionar condições de bem-estar e segurança às pessoas acolhidas, através dum forte envolvimento da sua rede social, desenvolvendo uma ação local convergente, integrada e articulada entre todos aqueles que nele participam".

Para isso, esclarece o comunicado, os refugiados acolhidos têm acesso a aulas de português, estando alguns inseridos no mercado de trabalho e/ou a fazer formação profissional.

"Sempre que possível, são proporcionadas outras atividades que contribuam para a sua integração social, como visitas a espaços históricos e eventos locais, participação em atividades culturais e desportivas e mais, recentemente, aulas de informática", aponta o município.

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