O Reino Unido vai seguir a medida implementada pelos Estados Unidos e vai proibir os passageiros provenientes de seis países do Médio Oriente de entrar com os aparelhos eletrónicos na cabina dos voos que tenham como destino a Grã-Bretanha.

De acordo com o The Telegraph, fonte oficial da primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou que esta medida se aplica aos passageiros do Egito, Tunísia, Jordânia, Líbano, Arábia Saudita e Turquia.

A proibição também se aplica aos passageiros que viagem em companhias do Reino Unido como a British Aiwairs ou a Easyjet.

As companhias aéreas que não cumpram os requisitos serão impedidas de voar para o Reino Unido. Os passageiros não vão poder embarcar com um dispositivos que seja de uma dimensão maior que um smartphone ou telemóvel "maior do que o normal". Segundo a informação avançada pelo Telegraph, isto equivale a: 16 cm de comprimento, 9,3 cm de largura e 1,5 cm de espessura.

Esta interdição vai aplicar-se ao seu transporte para a cabina, uma vez que vai ser permitido levar os aparelhos na bagagem de porão, ainda que tenham que passar pelo check-in. Porém, adianta o Público, que "de fora desta proibição ficam os smartphones e material elétronico médico – a proibição está relacionada com a possibilidade de se transformar um aparelho de comunicações moderno numa bomba."

As companhias aéreas vão ter "alguns dias" para se reajustarem aos novos regulamentos, pois o Governo britânico tem noção que esta medida vai causar perturbações no normal funcionamento quer dos passageiros, quer das companhias.

"As medidas de segurança adicionais podem causar perturbações para os passageiros e voos, assim como percebemos as frustrações que a medida possa causar, mas a nossa prioridade passa sempre pela segurança dos cidadãos britânicos", explicou o porta-voz da primeira-ministra.

Escreve a Euronews que as companhias internacionais dos países visados como a Royal Jordanian Airlines (Jordânia) e Saudi Arabian (Arábia Saudita), asseguraram que já tinham começado a implementar estas medidas. Por seu turno, o governo de Ancara demonstrou fazer intenção de pedir a Washington para que os seus aeroportos fossem retirados da lista.