Esta ida às urnas foi considerada como o primeiro teste eleitoral para a “Senhora de Rangoon” e para o seu partido, a Liga Nacional para a Democracia (LND), que chegou ao poder há um ano.

Os primeiros resultados indicam que o LND conserva os lugares escolhidos pelos eleitores de Rangoun e das regiões centrais do Norte.

Durante décadas, a Birmânia esteve sob ditadura militar, o que elevou muito as expectativas dos birmaneses face às eleições históricas em novembro 2015, vencidas por Aung San Suu Kyi.

Mas, passado um ano, os processos de paz estão em ponto morto e as perspetivas económicas não são boas, com o crescimento a desacelerar e o investimento estrangeiro a poder diminuir pela primeira vez em quatro anos, enquanto o poder de compra é estrangulado por uma inflação com dois dígitos.