O antigo líder social-democrata foi hoje o ‘convidado' especial de um comício ao fim da tarde de apoio ao candidato autárquico do PSD, o atual presidente da Câmara Joaquim Pinto Moreira, e revelou que deu este fim de semana uma "volta algo comprida", que passou pelos distritos de Santarém e da Guarda.

"Quer da reação das pessoas, quer da mobilização, quer daquilo que com elas pude conversar, estou convencido que no próximo dia 01 de outubro se vão enganar aqueles que têm vaticinado um dia menos agradável para o PPD/PSD", afirmou.

Santana Lopes recorreu a uma metáfora sobre fisioterapia para defender que os portugueses saberão, no dia 01 de outubro, "distinguir o trigo do joio" e não esquecem quem, no passado, os "ajudou a caminhar sem andar de mão estendida", numa referência implícita a Pedro Passos Coelho.

"Não há ser humano que não seja grato e reconhecido - também aos que tratam da fisioterapia no tempo mais fácil - mas principalmente a quem o salvou na altura em que ninguém queria saber de si e ninguém queria olhar por essas alturas mais complicadas", defendeu.

Dizendo que "tem estado na moda bater no PPD/PSD", Pedro Santana Lopes salientou que as eleições autárquicas são muito variadas, mas deixou um ‘recado' para os críticos internos.

"Querem fazer uma leitura nacional no domingo? Estou convencido de que PPD/PSD e o seu presidente lá estarão para a fazer", disse.

No final do discurso, deixou uma palavra especial ao líder do partido: "Dr. Pedro Passos Coelho, conta sempre com a minha consideração, a minha admiração, a minha amizade, o meu respeito e a minha gratidão".

Na resposta, o líder social-democrata elogiou também Santana Lopes, a quem se referiu como "autarca de referência em Portugal" e como "alguém que não se desligou do seu partido".

Salientando que Santana Lopes faz sempre questão de se referir ao partido como "PPD/PSD", o nome que teve na sua fundação, Passos Coelho defendeu que se mantém o cariz "eminentemente popular" do partido.

"Somos um partido não elitista, um partido do povo", afirmou, defendo que o PSD continua a ser um partido social-democrata porque defende as igualdades de oportunidades, que distinguiu do "igualitarismo".

Em Espinho candidatam-se também Nuno Lacerda (PS), Joana Soares (CDS-PP), Fausto Neves (CDU), Delfim Sousa (Nós, Cidadãos!), António Castro (BE) e Leonor Fonseca (Movimento Independente Pela Minha Gente).

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