Em comunicado, o Metropolitano aponta que "aprovou um plano de contingência, face às condições climatéricas registadas durante o ano de 2017 e à consequente redução das reservas hídricas em Portugal, que engloba um conjunto de medidas com o objetivo de promover a eficiência hídrica na empresa".

Através da implementação de "sete medidas, a implementar a curto prazo e outras sete medidas, a implementar a médio prazo", a empresa pretende "contribuir para a minimização da redução das reservas hídricas, em resultado das alterações climáticas e do elevado consumo de água na sociedade em geral".

A aprovação deste plano é justificada com o "caráter de emergência perante a situação atual das reservas hídricas em território nacional", mas as medidas a médio prazo serão implementadas "mediante a análise da viabilidade económica, considerando o respetivo impacto na organização, custos envolvidos e poupanças previstas".

De acordo com a nota enviada pela empresa, "as medidas de curto prazo preveem ações, que já se encontram em fase de implementação, designadamente a suspensão da rega dos espaços verdes nos Parques de Material e Oficinas, a suspensão das lavagens programadas em galeria" ou "a adoção de práticas de redução da quantidade de água utilizada nas lavagens das estações".

O metro quer arrancar também, e "com a maior brevidade possível", com "a contratação de prestação de serviços de deteção de fugas não superficiais", e a "criação de um número de telefone interno para reporte de fugas e diminuição da periodicidade da lavagem de material circulante".

"Como medidas a médio prazo, este plano prevê a reformulação paisagística dos Parques de Material e Oficinas, a instalação de redutores de caudal em todas as torneiras e chuveiros, a substituição gradual de torneiras existentes por torneiras automáticas com sensor e o estudo da colocação em funcionamento do furo existente [...] para rega e lavagens", acrescenta a empresa.

O Metropolitano elenca ainda que as medidas "incluídas neste plano de contingência reforçam outras ações já implementadas" desde 2013, no âmbito do projeto de redução do consumo de água na empresa.

Este projeto "permitiu uma redução muito significativa do consumo de água (31,6% comparando 2016 com 2012), sendo que a poupança acumulada nos últimos quatro anos foi de 99.397 metros cúbicos", acrescenta.

O Metro lembra ainda que "é certificado em Qualidade e Ambiente", pelo que a sua responsabilidade social empresarial nesta vertente e "nas componentes económica, social e ambiental são as vias para a melhoria contínua da sua atividade, bem como um contributo para a sustentabilidade e para o bem-estar social".

"Este contributo passa, prioritariamente, pela satisfação das exigências dos seus clientes e das normas estatutárias e regulamentares, otimizando, de forma adequada, os recursos disponíveis", remata a nota.