"A direção da União dos Sindicatos de Castelo Branco/CGTP-IN vem, de forma muito clara e enérgica, reafirmar que a única solução aceitável e justa para o Interior do país e particularmente para a A23, A24 e A25 é a abolição das portagens", refere em comunicado enviado à agência Lusa esta estrutura sindical.

A USCB reagiu desta forma às declarações proferidas no Parlamento pelo ministro Adjunto, Siza Vieira, que admite a revisão das portagens nas estradas que ligam ao Interior, mas que esta nova revisão se destina a "empresas de transportes e de mercadorias".

Os sindicalistas argumentam que a redução, apenas para empresas de transportes e de mercadorias, não resolve qualquer problema da economia.

"Penalizaria gravemente as populações e trabalhadores que têm de se deslocar por motivos da sua vida pessoal, familiar e profissional, não tem em conta as micro, pequenas e médias empresas que não têm atividade de transportes e continuaria a ser um obstáculo ao desenvolvimento do turismo da nossa região, com consequência negativas para a indústria hoteleira e da restauração", frisam.

Neste âmbito, repudiam a intenção expressa pelo Governo, através do ministro Siza Vieira, e adiantam que, se o executivo consumar esta intenção de apenas reduzir as portagens para empresas de transportes e mercadorias, a resposta só pode ser de luta firme, determinada e sem tréguas por parte dos trabalhadores e da população em geral.

"Qualquer solução que não seja a abolição dá-nos o direito de desenvolvermos uma campanha para que em futuras eleições o partido do Governo seja fortemente penalizado pelos eleitores do Interior do país", lê-se na nota.

A USCB reafirma que o Orçamento do Estado (OE) para 2018 deve consagrar a abolição das portagens e deixa um apelo aos partidos com assento na Assembleia da República para que, em sede de discussão e votação final do OE, imponham a abolição das portagens.

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