"Estamos otimistas", disse à agência Lusa Eduardo Florindo, do Sitesul, Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul, afeto à CGTP e que representa maior número de trabalhadores na fábrica de automóveis de Palmela.

O sindicalista escusou-se a prestar mais declarações sobre a reunião marcada para as 17:00 de quinta-feira, face à estratégia delineada pelos sindicatos.

A Autoeuropa acedeu ao pedido de reunião dos sindicatos na sequência da greve de um dia realizada a 30 de agosto, mas fontes da empresa fizeram saber que a administração só deverá retomar o processo negocial com a nova Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa, que deverá ser eleita dia 3 de outubro.

Os sindicatos afirmaram-se satisfeitos com a adesão à greve dos trabalhadores contra o trabalho ao sábado, a primeira paralisação na Autoeuropa por razões laborais.

Segundo a empresa, a paralisação teve uma adesão de 41% dos trabalhadores.

Apesar da intenção anunciada da Autoeuropa de só negociar com a Comissão de Trabalhadores, os sindicatos acreditam que poderão chegar a um acordo com a administração, de forma a assegurar as necessidades de trabalho da empresa e, simultaneamente, salvaguardar os direitos dos trabalhadores.