À saída do Ministério das Finanças, José Abrão, dirigente da Federação de Sindicatos da Administração Pública FESAP) e Bruno Figueiredo, presidente da Associação Sindical dos Funcionários da ASAE, manifestaram contudo esperança que as negociações, que se encontram "paradas", possam ser retomadas, de forma a resolver os principais problemas.

Além da valorização da carreira, os inspetores da ASAE exigem um regime de horário de trabalho que reconheça o caráter de disponibilidade permanente e o reconhecimento e devida proteção dos riscos associados às funções.

Um procedimento justo na transição para a carreira especial de inspeção, melhores condições de aposentação e tratamento igualitário aos restantes inspetores dos órgãos de polícia criminal são outras das questões que os trabalhadores da ASAE querem ver resolvidas e que motivaram a greve.

José Abrão antevê que dia 09 de outubro "haverá uma grande adesão à greve" e desafiou o Governo a "fazer as contas" por forma a valorizar e a melhorar a carreira dos inspetores da ASAE, até porque isso permite alguma poupança futura.

Referiu que as negociações "estão paradas" e que é desejo dos dirigentes sindicais voltarem à mesa das negociações, mas que para isso é preciso que o Governo exiba "abertura" e "outra postura".

Bruno Figueiredo disse esperar do Governo "algum equilíbrio" e "boa-fé" de maneira a resolver os problemas existentes, numa altura em que o quadro de pessoal está deficitário e envelhecido.

Segundo Bruno Figueiredo, é possível "encontrar uma solução" para as questões dos suplementos e horário de trabalho, em igualdade com os restantes órgãos de polícia criminal.

Este dirigente mostrou-se esperançado que as negociações sejam retomadas e os problemas solucionados, por forma a evitar a greve e a salvaguardar a imagem da instituição.

A delegação sindical inclui ainda Pedro Miguel Antunes, presidente do Sindicato Nacional dos Profissionais da ASAE, que criticou o facto de o Governo se recusar a discutir melhores condições de aposentação para a classe.

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