Na reunião do executivo foi aprovado, por unanimidade, um voto de pesar pelo atentado realizado em Barcelona, a 17 de agosto, que "ficará para sempre assinalado como mais um violento ataque do radicalismo extremista", lê-se no documento, a que a Lusa teve acesso.

Os ataques nas Ramblas, no centro urbano de Barcelona, e na estância balnear de Cambrills, Tarragona, provocaram pelo menos 15 mortos, entre os quais duas portuguesas, e mais de 120 feridos.

As vítimas portuguesas são uma avó de 74 anos e a sua neta de 20 anos, que estudou em Sintra e atualmente residia em Londres, que foram atropeladas por uma carrinha nas Ramblas, uma das principais atrações turísticas da cidade catalã.

"Este terror sem rosto tem de ser derrotado. Este é mais um ataque a toda a humanidade e aos valores da paz, de tolerância, de solidariedade, de liberdade e de desenvolvimento, princípios fundamentais dos nossos valores e dos nossos ideais", lê-se no voto de pesar, apresentado pelo presidente da autarquia, Basílio Horta.

O voto de pesar do município, que foi acompanhado de um minuto de silêncio, vai ser transmitido aos familiares das vítimas, à cidade de Barcelona e ao Governo espanhol.

O presidente da câmara anunciou ainda na reunião que articulou com o presidente da sociedade Parques de Sintra-Monte da Lua no sentido de que, "durante os próximos 15 dias - o número de vítimas mortais que o atentado provocou -, o Castelo dos Mouros será iluminado com as cores da Catalunha".

"É a forma de Sintra homenagear as vítimas dos sangrentos atentados de Barcelona e deixar bem claro que não escondemos, nem nunca esqueceremos os princípios da liberdade e da fraternidade", frisou o autarca.

Os ataques terroristas ocorreram na quinta-feira à tarde, nas Ramblas, e na madrugada de sexta-feira, em Cambrils.

As autoridades espanholas detiveram quatro implicados nos atentados, de um grupo formado, pelo menos, por 12 pessoas.

Cinco elementos do grupo foram abatidos em Cambrils, dois morreram numa explosão, na quarta-feira, numa vivenda de Alcanar e outro, suspeito de ter sido o condutor da carrinha que atropelou indiscriminadamente pessoas nas Ramblas, foi morto pela polícia na segunda-feira.

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