A ministra britânica para o desenvolvimento internacional, Priti Patel, afirmou hoje que esse valor será usado para pôr fim à “sentença de morte” que os civis da recém-libertada cidade ainda enfrentam devido ao grupo extremista Estado Islâmico.

Essa cidade, descrita como o bastião ao autoproclamado califado do Estado Islâmico, foi libertada formalmente na passada quarta-feira, quando as Forças da Síria Democrática (FSD) declararam vitória sobre o grupo extremista.

Patel insistiu hoje que a comunidade internacional deve seguir o exemplo do Reino Unido e ajudar as centenas de milhares de pessoas desse país que foram forçadas a fugir sem nada e que foram alvo de violência e bombardeamentos.

Segundo Gogoverno britânico, o montante vai contribuir para a eliminação de minas antipessoais e reabastecimento de hospitais de modo a que os sírios possam, eventualmente, regressar ao seu país.

“A mão de ferro que o Estado Islâmico tinha sobre a cidade de Raqa roubou a vida a demasiados inocentes e agora que o regime do diabo se foi embora, é absolutamente crucial que a comunidade internacional os ajude ativamente a reconstruir as suas vidas”, explicou.

Patel acrescentou que “depois de anos de violência bárbara e indiscriminada do Estado Islâmico, a libertação de Raqa oferece um vislumbre de esperança, mas os homens, mulheres e crianças indefesos continuam a enfrentar uma brutal sentença de morte devido às letais minas antipessoais e as feridas infligidas nos conflitos”.

Assim, o Executivo de Londres “fornece um salva-vidas para os incontáveis sírios que perderam absolutamente tudo, disponibilizando tratamento médico, água e mantas aos que conseguiram escapar e para destruir explosivos, de forma a que as pessoas possam regressar de forma segura”.

A ajuda será entregue mediante parceiros britânicos na Síria, incluindo agências da ONU e da Organização Mundial de Saúde.