O magistrado do Supremo Tribunal, Pablo Llarena, suspendeu as audiências que estavam marcadas para hoje e sexta-feira a pedido dos advogados dos deputados e membros da Mesa do Parlamento da Catalunha e que estão a ser investigados por alegados crimes de rebelião e sedição.

Entretanto, na Audiência Nacional encontram-se nove dos 14 ex-membros da Generalitat indiciados pela juíza Carmen Lamela.

O ex-presidente da Generalitat, Carles Puigdemont, que se encontra na Bélgica, também foi indiciado, mas anunciou que não vai estar presente.

Os ex-membros do governo vão ser ouvidos por delitos de rebelião, sedição, má gestão e outros delitos relacionados com o processo da declaração unilateral de independência, proclamada após uma votação secreta no parlamento local.

Após os depoimentos, a juíza deve decretar medidas cautelares.

Fontes ligadas ao processo, disseram à EFE que é provável que venha a ser pedida a prisão preventiva para a “maior parte” dos investigados.

É possível que a juíza venha também a pedir ordens de detenção contra Carles Puigdemont e dos outros quatro ex-membros do governo, três dos quais supostamente na Bélgica, para que prestem declarações perante a justiça espanhola.

Os antigos ex-membros do governo autónomo chegaram todos juntos hoje à Audiência Nacional, exceto Junqueras que compareceu às 08:10 (07:10 em Lisboa) e de Santi Vila que se demitiu antes da declaração unilateral de independência proclamada por Puigdemont , após o voto secreto no parlamento local.

Santi Vila entrou acompanhado do advogado, Pau Molins.