“Confirma-se a recuperação de material de guerra que havia desaparecido de Tancos”, refere a PGR.

Segundo adianta, o caso é “objeto de investigação no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público, do Departamento Central de Investigação e Ação Penal”.

O processo, acrescenta, está a ser dirigido pelo Ministério Público coadjuvado pela Unidade Nacional Contra Terrorismo da Polícia Judiciária e com colaboração da Polícia Judiciária Militar.

“Este inquérito não tem arguidos constituídos e encontra-se em segredo de justiça”, conclui.

A Polícia Judiciária Militar (PJM) recuperou quase todo o material de guerra furtado nos paióis de Tancos, à exceção das munições de 9 milímetros, disse à Lusa fonte ligada à investigação.

A mesma fonte disse que o trabalho de peritagem para a identificação detalhada do material ainda não está concluído, mas já é possível confirmar que faltam as munições de pistola.

Em comunicado, a PJM anunciou que recuperou esta madrugada na região da Chamusca, a 21 quilómetros da base militar de Tancos, o material de guerra furtado, em colaboração com o núcleo de investigação criminal da GNR de Loulé.

O material recuperado já se encontra nos Paióis de Santa Margarida, à guarda do exército, onde está a ser realizada a peritagem para a identificação mais detalhada.

Entre o material roubado, divulgou o Exército em junho, encontravam-se granadas de mão ofensivas, munições de calibre de nove milímetros, granadas foguete anticarro, granadas de gás lacrimogéneo e explosivos.