“Quando eu examino o quadro político pessoalmente apreciaria que ele [Lula da Silva] não tivesse estas responsabilizações todas, que pudesse disputar a eleição e fosse vencido no voto porque isto pacificaria o país”, disse Michel Temer em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Considerando a sua figura “muito carismática”, Temer acrescentou que ele é um nome importante na cena política brasileira: “morto [politicamente] ele não está”.

A declaração do atual Presidente do Brasil tem relação direta com a condenação imposta em segunda instância contra Lula da Silva na última quarta-feira por três juízes do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), que aumentaram a pena de nove anos e meio para doze anos e um mês de prisão.

O ex-Presidente brasileiro foi novamente considerado culpado no julgamento de um processo relacionada a Operação Lava Jato no qual era acusado de receber um apartamento de luxo como suborno da construtora OAS em troca de favorecer a empresa em contratos com estatal petrolífera brasileira Petrobras.

A sentença pode impedir as aspirações políticas de Lula da Silva porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não deve aceitar sua candidatura já que a lei eleitoral do país proíbe candidatos com condenação em segunda instância.

Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas da intenção de voto, poderá apresentar novos recursos judiciais para registar a candidatura mas vários juristas brasileiros têm dito publicamente que as hipóteses de sucesso são muito baixas.

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